Durante a minha vida escolar, senti muita falta de participar de trabalhos em sala de aula, com textos que circulam socialmente, como jornais, letras de músicas, anúncios, contos, outdoors, poesias e tantos outros gêneros textuais.
Provavelmente os supostos "educadores" que passaram pela minha vida não sabiam que são esses tipos de textos que oferecem experiência ao aluno para se comportar como cidadão fora do espaço acadêmico. Coibir as crianças e os jovens a terem acesso a textos de circulação social é torná-los não-leitores ou leitores com grandes dificuldades com a leitura e com a visão de mundo.
Foi com essa preocupação que tomei a iniciativa de trabalhar com jornais, revistas, anúncios, entre outros, pois acredito que trazer para o espaço escolar um pouco da vivência cotidiana desses alunos com sua cidade, escola, sua casa, com clube de futebol favorito, com fatos que acontecem no Brasil e até mesmo o mundo vão fazê-los refletir sobre sua vivência quanto cidadão, a fim de abrandar a distância entre o que se faz no ambiente escolar e o que se exige socialmente.
Logo, a leitura do jornal em sala de aula constitui uma ponte entre a escola e o cotidiano, aproximando o aluno da realidade e oportunizando uma leitura crítica do mundo.
Um comentário:
Muito legal o seu ponto de vista.
Todas as vezes que tenho estas aulas com o cotidiano o assunto se torna muito mais agradável e o resultado é ótimo.
Parabéns pelo texto.
Beijos
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