terça-feira, 7 de agosto de 2012

DESAFAFO

A DOENÇA DÁ MAIS VOTOS QUE A SAÚDE


O brasileiro padece com uma das mais elevadas cargas tributárias do planeta. Ou seja, as famílias brasileiras financiam a maior parcela dos gastos de saúde no país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total gasto em 2007, cerca de 128 bilhões de reais (57,4%) vieram dos bolsos dos cidadãos, ante 93 bilhões de reais (41,6%) provenientes do setor público. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde decente. Mas não!!! 


O sistema público de saúde que é alimentado, nutrido, mantido com o dinheiro que sai do bolso do contribuinte NÃO TRATA BEM O CIDADÃO. Na cidade de Feira de Santana -BA, por exemplo, no Hospital Geral Clériston Andrade, pessoas terão de esperar, sofrer, penar por uma cirurgia, um internamento, por exame, leitos superlotados, lida com a falta das condições básicas de higiene, por um simples lençol e o que é pior: FALTAM MÉDICOS. São filas e queixas quanto à qualidade do atendimento.

Diante do caótico quadro da saúde pública, encontra-se meu pai, 66 anos, próximo a completar 30 dias no HGCA, com seus direitos violados pela iniquidade do sistema capitalista, padece internado a espera de uma cirurgia e por uma equipe médica.

Os políticos fazem muitos discursos bonitos e prometem mil maravilhas, mas, na realidade, não transforma nada e a saúde pública continua sendo uma violência permanente contra a vida do povo. Diante de tudo isso, pergunto: quem vai responder judicialmente por essa situação de violência contra a vida do MEU PAI? Infelizmente não sei responder!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os novos verbetes do Aurélio

A editora Positivo, em tributo ao centenário do autor Aurélio Buarque de Holanda, publicou no final de 2010 uma quinta obra com novos verbetes.

A novidade da edição é que ela possui um design arrojado. As fontes bem como as cores utilizadas facilitam a visualização dos vocábulos.
O curioso é que foram feitos registros bem corriqueiros em português como:

Bandeide (aportuguesamento do inglês Band-aid, marca registrada de curativo)

Chocólatra (devorador habitual de chocolates)

Data-show (aparelho de vídeo para projeção)

Ecobag (sacola de material biodegradável)

Empreendedorismo (caráter, faculdade ou realização de empreendedor)

ENEM (sigla do Exame Nacional do Ensino Médio)

Flex (motor de veículo capaz de funcionar com dois tipos de combustível ao mesmo tempo)

Mochileiro (quem viaja com pouca bagagem)

Pet shop (loja de serviço para animais domésticos)

SAMU (sigla de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)

Test drive (avaliação do desempenho de um veículo ao dirigi-lo)

Até o mundo digital participou:
·         Blogar
·         E-book
·         Cook
·         Fotolog
·         Spam
·         Tablet
·         Tuitar
·         Avatar

No entanto, o que mais me chamou atenção foi para uma das novas locuções. Pois demonstra a dinâmica da língua na história (diacronia) e em tempo real (sincronia) e valoriza as palavras incorporadas pela sociedade independentemente da classe social a que pertence. Vejamos um exemplo:

Número (...) 
1. Número dois. Forma eufêmica para cocô. 
2.Número um. Forma eufêmica para xixi.

Será um novo tabu da sociedade contemporânea?  

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dica de atividade com jornal

Imagens e Legendas

    Pessoal, trata-se de uma atividade lúdica e bem divertida. Os meus alunos adoraram, principalmente quando fazemos comparações entre a legenda que eles criaram e a exibida no jornal.
    Essa atividade estimulou o desenvolvimento da competência leitora, visual, crítica e ética.

Objetivo: Despertar o interesse do aluno pelas imagens, analisando o conteúdo implícito e sutis, não perceptíveis de imediato.

Orientações didáticas: 

1. Seleção aleatória de fotografias de jornal desconsiderando as legendas.
2. Criar legendas para fotografias.
3.Comparar as legendas produzidas com as exibidas no jornal.

Observação: variação - criar manchetes relacionadas com a fotografia, sob diferentes enfoques.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Curiosidade Etmológica

Algumas palavras são tão corriqueiras que, muitas vezes, é raro pesquisarmos de que lugar se originou. Um estrangeirismo bem marcante aqui no Brasil é a palavra “pizza”.
Muitas pessoas sabem, até mesmo pela grafia, que se trata de uma palavra de origem italiana. Mas fazer um estudo filológico, arqueológico de palavras não é tarefa muito fácil.
Conforme o dicionário Zigarelle, o termo “pizza” aparece no século x, em latim medieval, na região de Gaeta. Nos anos seguintes, é mencionada como termo napolitano para massa de pão que vai ao forno. Os condimentos típicos surgiram de outras regiões e épocas, por exemplo, o tomate (planta americana), o nome está vinculado ao asteca tomatl, internacionalizado pelo espanhol.
Concordando com Viaro, podemos tirar uma lição dessa história, pois nem sempre se deve buscar a origem da palavra na idéia atual daquilo que por ela é nomeado: as pizzas antigas não tinham tomate e, apesar das antigas vinculações à Itália meridional, de onde seriam típicas, na verdade, a palavra vem de local mais distante, nem italiana é.
Destarte, a “pizza”, ao contrário do que se pensava, é alemã. A palavra nasceu entre os povos germânicos, e não na Itália. A língua é assim: Uma dinâmica perfeita! 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Visita ilustre na minha aula

    Hoje foi um dia muito especial! Tanto para mim quanto para os meus alunos. Para atender alguns objetivos, recebemos o jornalista Edson Borges para um bate papo.

    As crianças ficaram encantadas e tiraram muitas dúvidas sobre os elementos que compõe um texto jornalístico e sua importância na sociedade.

    Edson deixou os meninos instigados a prática da leitura e produção. Teve até gente que disse que queria ser jornalista. Além disso, o renomado repórter, deixou claro que, independente da profissão que eles querem seguir, precisam está informados.